Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

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Viki
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Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

Mensagempor Viki » março 16th, 2009, 7:00 pm

DESCULPEM MAS NÃO RESISTI A COLOCAR ESTA HISTÓRIA.
NÃO LEVEM A MAL, MAS JÁ NÃO RIA ASSIM HÁ ANOS.
DIVIRTAM-SE.


Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples história
que poderia ter acontecido contigo...

Aeroporto de Lisboa, 15h30m.

Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que
uma cagadela não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me
levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo
para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, afinal de contas, são só uns 15
minutos de viagem.

Ao chegar lá, tenho tempo de sobra para dar uma cagadela tranquila. O avião
só sairia as 16h30m.

Entrei no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei
consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um
parto de cócoras assim que entrasse no W.C. do aeroporto.

Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:

- Fogo, mal posso esperar para chegar ao aeroporto porque preciso largar a
farinheira.

Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a
força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha
começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo
altifalante:

- Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao
aeroporto levará cerca de 1 hora.

Aí o cagalhão ficou maluco e tentou sair a qualquer custo! Fiz um esforço
hercúleo para segurar o comboio de merda. Suava em bica. O meu amigo
percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio
provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por
enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. Tentava-me distrair vendo a
paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho com uma sanita, tão
branca e tão limpa que daria para almoçar nela! E o papel higiénico então:
era branco e macio e com textura e perfume e... Oops!

Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e
percebi consternado que havia cagado.

Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a
apreciar, na sanita, tão perfeita obra! Daria até para a expor no CCB! Mas,
sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de
solidariedade, e confessei-lhe de modo muito
sério:

- Olha, caguei-me.

Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a
ficar no centro da cidade, onde o autocarro faria escala a meio da viagem, e
que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora
estava tudo sob controlo.


Que se lixe, limpo-me no aeroporto, - pensei - pior do que estou não fico.

Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita
cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma
pasta morna.

Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu,
cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais
uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do
freguês ao sair rumo à liberdade. E, no instante seguinte, um peido tipo
bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho
para quem já estava todo cagado??

Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.

Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que
resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas
adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do
rabo junto. Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha
menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a
limpar a sujeira.

Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos,
supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro
e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de
roupas. Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a
falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei para cima e
blasfemei:

- Agora chega, Pá!!

Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar
a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela
mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de
dignidade no meu dia

Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha
feito o 'check - in' e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para
esperarem por nós. Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha
maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.

Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava já tinha despachado a mala
com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã com gola em bico. A
temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum
modo, aproveitáveis. As minhas cuecas, mandei-as para o lixo. A camisa era
história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que
mudaram de cor tingidas pela merda.

Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que
improvisar.

A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de
banho pública numa magnífica máquina de lavar.

Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte
atingida na água. Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se
desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque
trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura
até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem
camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do rapaz que
estava na casa de banho e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao
lado do meu amigo que sorria.

A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo. Eu cheguei a
pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas
perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidi não
as pedir...e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica:

- Nada, obrigado... eu queria mesmo era esquecer este dia!
Viki 100
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Re: Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

Mensagempor sapcos » março 16th, 2009, 7:29 pm

ImagemGenial...ainda me estou a rir só de imaginar a cena do homem!Imagem
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Re: Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

Mensagempor timtim » março 16th, 2009, 7:48 pm

Boas, está mesmo demais essa piada. :lol: :lol:
Nota 10.

Abraços e fiquem bem. :P :P
Vocês querem é uma cê igual á minha.

Kit RS...

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Re: Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

Mensagempor Kan » março 17th, 2009, 11:47 am

Já conhecia a versão brasileira. :lol:
Só praí à 4ª ou 5ª tentativa é que consegui ler tudo. Já não aguentava de tanto rir.
É o que se chama, um dia de merda. :lol: :lol: :lol:
C-Max 2.0 TDCI Titanium, Frozen White, JLL 17", DPF+EGR off
C-Max!!! What else?

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Re: Desculpem mas não resisti. Já não ria assim há anos.

Mensagempor zecmax » março 17th, 2009, 11:59 am

Coisas que acontecem.
A ver se ninguem fica assim no dia do encontro.
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